Reinos da Natureza
Conclusão:
Reino Animal (Animalia)
São organismos sem parede celular, multicelulares com progressiva diferenciação tecidular, heterótrofos (não produzem seu próprio alimento, obtêm-no por ingestão) e macroconsumidores. |
Reino Vegetal (Vegetalia - Plantae)
São organismos com parede celular celulósica (células revestidas por uma membrana de celulose), multicelulares com progressiva diferenciação tecidular, autótrofos (sintetizam seu próprio alimento pela fotossíntese, a maior parte) e produtores. |
Reino Fungos (Fungi)
São organismos com parede celular com quitina, multicelularidade presente em muitas formas mas reduzida diferenciação, heterótrofos (não produzem seu próprio alimento, obtêm-no por absorção) e microconsumidores. |
Reino Protista (Protoctista)
São organismos na maioria unicelulares outros multicelulares, autótrofos (fotossíntese) ou heterótrofos (absorção ou ingestão) e produtores, macroconsumidores ou microconsumidores. |
Reino Bactérias (Monera)
São organismos procariotos (células sem núcleo organizado), com parede celular na maioria das células, unicelulares, autrótrofos (fotossíntese) ou heterótrofos (absorção) e produtores ou microconsumidores. |
Desenvolvimento:
Segundo informações contidas nos mais antigos tratados de medicina, a fitoterapia sempre acompanhou as mais diversas técnicas médicas de todos os tempos. Os livros hindus dedicados ao conhecimento da origem do cosmos e do homem (cosmogênese e antropogênese, respectivamente) apontam os vegetais como parte importante dos chamados Sete Reinos da Natureza.
De acordo com a ciência ocidental, existem apenas três reinos - o Mineral, o Vegetal e o Animal - e o homem pertence a este último. Para os estudiosos das ciências mais profundas, no entanto, o homem faz parte de um quarto reino, o Reino Hominal, uma vez que se diferencia dos animais por ser portador de uma mente capaz de raciocinar.
Essa posição coincide com o conceito da sabedoria védica, cujos textos sagrados admitem a existência de sete reinos, e não apenas quatro: o Mineral, o Vegetal, o Animal, o Hominal, o Angelical, o Arcangelical e o Deífico.
Os reinos Angelical, Arcangelical e Deífico são de difícil entendimento para a razão humana comum, pois representam estágios ainda não alcançados na evolução. De acordo com a sabedoria sagrada, esses reinos ainda estão em fase de estruturação e são alimentados pelos atos mais nobres, pelos sentimentos e pelas vibrações de amor e devoção do homem à Ordem do Universo. Tais dimensões serão devidamente conhecidas um dia, quando a consciência humana conseguir transcender suas limitações e seus condicionamentos.
Os sete reinos, no entanto, constituem na verdade um só, cuja síntese resume o próprio Universo material e imaterial. São interdependentes e evolutivos - um vegetal, por exemplo, apresenta elementos minerais em sua estrutura, e deles depende para viver, tem elementos vegetais e minerais, enquanto o homem possui elementos minerais, compostos vegetais (clorofila) e elementos animais (corpo, músculo, sangue, etc.).
Tudo isso nos faz compreender melhor o papel dos minerais e dos vegetais na correção de desarranjos ou desarmonias nos reinos mais superiores - eles são, enfim, a base de sustentação de todo o fenômeno cósmico da evolução. Os vegetais são mais importantes que os minerais, pois já os contêm em sua estrutura. Apesar de existirem muitos remédios de origem mineral, animal e hominal, eles são bem mais escassos que os provenientes das plantas.